Estes dias têm sido vazios mas cheios de ecos de alguma coisa.
Sigo animada porque o contrário não me ajuda nem me mostra caminho algum.
O frio tem feito com que o tom da minha pele se altere e que a energia que o sol oferecia tenha diminuído mas, mesmo assim, ainda vejo outros canais, outros trilhos.
Aproveito para organizar as minhas coisas. Faço do que me rodeia um arquivo a consultar.
A música serve-me de companhia e as folhas de papel compactadas e completas de frases, parágrafos e pontos de exclamação também.

“I've always been up and down
Never wanted to hit the ground
(…)
Catch the sun, before it's gone
Here it comes, up in smoke and gone
Catch the sun, it never comes
Cry in the sand, lost in the fire”

Ganhei gosto em tecer, qual Penélope… mas eu prefiro o cachecol à colcha! [lol]
Também me tenho posto a par das burocracias do dia-a-dia daqueles que já não montam Legos nem vagueiam sentados com a palma da mão sob o queixo “atentos” ao conhecimento (?) que alguém lhes transmite.
O melhor de tudo é a cumplicidade que se vai ganhando e conquistando connosco próprios.
Serenos e sem pressas.
Porque a existência de cada um é um sopro, dois talvez.