«Entrei numa livraria. Pus-me a contar os livros que há para ler e os anos que terei de vida. Não chegam, não duro nem para metade da livraria.

Deve certamente haver outras maneiras de se salvar uma pessoa, senão estou perdido.»

José de Almada Negreiros, A Invenção do Dia Claro, 1921

Arrisquei uma mostra de escultura mecânico-artística de Miguel Palma, mas acabei por me render [uma vez mais] à Arte Contemporânea permanente da Gulbenkian... o que Vieira da Silva, Almada Negreiros e Amadeo de Souza-Cardoso seriam capazes de fazer de todas as vezes que me falta alento... daria para recarregar forças de dias inteiros de desprendimento!