Numa cidade onde os dias não anunciam chegar, há luz, ruído, gente. 

Nessa cidade onde tudo acontece depressa e onde o bulício frenético de tráfego parece não ter fim.

Lugar de contrastes, até nas mais pequenas coisas. 

Mas ainda que díspares, os opostos misturam-se, enredam-se numa cultura de miscelânea humana, nos rumores constantes, nos cheiros, nos sabores, nos olhares – 'cê fala cantando.

E a Natureza! A que acompanha em um qualquer pormenor, aquela que não despreza por ser cidade.

Depois de tudo, ainda exibe com vaidade Niemeyer, que com mestria "arquitectou" há décadas obras que continuam a ser consideradas como modernas. 

Mas certamente este entendimento será tão menor, perante todo este país que só não é continente por um triz.