"Posso ter defeitos, viver ansioso
e ficar irritado algumas vezes mas
não esqueço de que minha vida é a
maior empresa do mundo, e posso
evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale
a pena viver apesar de todos os
desafios, incompreensões e períodos
de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor
da própria história. É atravessar
desertos fora de si, mas ser capaz de
encontrar um oásis no recôndito da
sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã
pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios
sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma
crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…


Muitos filmes dentro de um filme só.
Amei.

Eis senão quando surge a oportunidade de, em duas semanas e picos, estabelecer uma relação de amor/ódio com um collant «à venda na sua farmácia».

«Este é um produto com efeitos terapêuticos para quem sofre de mazelas no pernil blá blá blá».

GPS a postos – «o seu plano de viagem está a ser calculado» – e lá ia eu sem saber para onde… à mercê do meu novo amigo de voz grossa e charmosa.
Depois era só subir ao palanque e com altifalante em punho fazer o que sei de pior:
- «Olhó collant bom e fresquinho!
Vá lá mulherada que ainda leva brinde!»

Ao longo destes dias ganhei inimizades, olhares travessos e sorrisos de esguelha do tipo «já gastei o pilim todo este mês… pela tua saudinha deixa-te estar aí quietinha…»

Intimidante, não é?

O importante é que sobrevivi e fui aprendendo umas quantas coisas sobre qual a melhor maneira de "acartar" um expositor sem riscar os muy nobre pisos dos centros comerciais ou então… como não deixar o carro ir abaixo em pleno pára-arranca da A5.

Enfim… o tipo de coisas oportunamente importantes para o meu ainda jovem percurso profissional.