O cineasta fala da memória como o mais importante da vida.
Sente-se já "crescidinho" e por isso muito preocupado com o facto de não poder vir a ter tempo de fazer os filmes que desejaria deixar feitos.
O medo dele é o de não os poder fazer noutro mundo. Ou melhor, não sabe, diz ele... nunca lá esteve...!
Aos 99 anos as ideias ainda fervilham na sua cabeça com muita intensidade, a julgar pelas suas palavras.

"Ai, tenho, tenho. Umas quatro. Para já!"

As palavras, as suas, deveriam ser encaradas como um tesouro de Portugal.
Um pedaço de história.
Como um território descoberto - há 99 anos.

Este post vai direitinho para quem deixou de ver no nosso país a riqueza de um lugar encantado.

1 Comment:

  1. Anonymous said...
    Da obra do MO, a única coisa que vale mesmo a pena ver é o "Aniki-Bó-bó" e o "Douro, faina fluvial". Estes dois são realmente obras de mestre. Tudo o resto é pouco mais que lixo cinematográfico que entope as salas de cinema. 99 anos são realmente uma idade venerável, especialmente quando se têm a energia e a lucidez do MO. Mas não confundamos as coisas: MO é efectivamente um cineasta medíocre.

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