É um sem mar de apertos
Um vai e vem de quereres, de esperas e anseios
O sol aqui bate de frente, beija-te a cara. É forte, vivo e quente.
O único vizinho que tenho é o tempo, aquele que passa e traz promessas.
Luto contra a apatia disfarçada do povo e continuo o caminho que me trouxe até aqui, na esperança que este me leve a outros lugares e a outras viagens.
Tudo valerá a pena, até no ponto mais recôndito do mapa, até na mais vulgar prova de amor.
Acredito na valência de uma aposta. Esta aposta veloz que procuro todos os dias encontrar nas palavras que escolho e nas atitudes que naturalmente espelham quem sou.
Procurando ser sempre melhor, aprendendo todos os dias com o pormenor que tão frequentemente nos escapa entre dedos.
Quero percorrer caminhos que me abram portas para a cultura e para o rosto; para a partilha e para o sorriso.
No entanto, é também com essa descoberta que quero voltar, trazendo comigo e para o meu lugar, riquezas inimaginavelmente precisas para saldar o preconceito, a ignorância e o marasmo que nos mina e limita.

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